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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
06:53
|
Postado por
Hans Doescher
|
Sempre me impressionei com essa história e sempre fico angustiado com essas imagens.
Franz Reichelt – ou François Reichelt – nasceu em Viena,
Áustria, no ano de 1879. Em 1898, mudou-se para a capital francesa, onde
aprendeu o ofício de alfaiate e abriu o seu próprio ateliê, em 1907. Com o
advento dos aeroplanos, número de aviadores mortos em acidentes aumentava cada
vez mais. Para se ter uma ideia, foram 34 aviadores mortos em 1910, 73 em 1911
e chegariam a 140 as vítimas fatais em 1912. Os primeiros paraquedas ainda eram
antiquados e inseguros, não sendo praticáveis para o uso na aviação. Contudo,
Reitchelt teve uma ideia: desenvolver um traje que permitiria ao piloto deixar
a aeronave em caso de emergência e planar suavemente em segurança até o solo.
Com este propósito, em julho de 1910 Reichelt começou a
desenvolver o seu traje especial. Apresentou o seu primeiro protótipo a um
aeroclube francês, mas se recusaram a testá-lo, alegando que o mesmo não era
resistente. Também o aconselharam a desistir do projeto.
Franz, então, decidiu testá-lo por conta própria.
Inicialmente, obteve bons resultados atirando manequins vestidos com o estranho
traje, do quinto andar do prédio onde morava. Mas os resultados ainda eram
insatisfatórios. Ele queria a perfeição. E mais, queria os 10 mil francos
oferecidos pelo L’Aero-Club de France, em 1911, como prêmio pelo melhor projeto
de paraquedas apresentado. Refez cálculos e desenhos e só achou um possível
culpado: a baixa altura das plataformas de testes. Mas onde conseguir um lugar
mais alto em Paris? A resposta é óbvia: A Torre Eiffel, na época, a estrutura
mais alta da Terra.
O inventor de balões Gaston Hervieu já havia sido autorizado
a testar um modelo seu de paraquedas, entre 1910 e 1911, utilizando bonecos, na
Torre Eiffel. No ano seguinte, depois de meses de insistência, Franz conseguiu
autorização do prefeito da polícia de Paris, Louis Lépine, para testar o seu
traje, utilizando manequins. No entanto, corria o boato que o próprio Franz
saltaria. Será que ele teria coragem?
As 7 horas da manhã daquele domingo de 4 de fevereiro de
1912, Franz Reichelt chegava de carro, acompanhado por dois amigos e os rumores
são confirmados: Franz veste seu traje e fará o salto. Apesar da tentativa de
amigos e testemunhas em fazê-lo desistir, Franz decide prosseguir com o teste.
Indiferente ao frio de 0°C e do forte vento, centenas de pessoas, avisadas na
véspera, se acotovelam aos pés da torre para assistirem ao salto. Duas câmeras
de filmagem, algo raro na época, também estavam a postos para registrar a
façanha do alfaiate.
Precisamente às 08h22min, Franz salta do primeiro pavimento,
situado a 60 metros de altura, de frente para o Sena. Após 5 segundos ele
atinge o solo - o traje falhou. O impacto é tão forte, que abre um buraco considerável
no chão de, aproximadamente, 15 cm.
As pessoas correm em sua direção e o encontram já morto.
Braço e perna direita esmagada, crânio e coluna vertebral quebrados, e os olhos
abertos e dilatados de terror. Franz é levado até o hospital Necker para
constatação oficial da morte. Feita a autópsia para atestar a causa mortis do
alfaiate, qual não foi a surpresa ao descobrirem que ele havia tido um ataque
cardíaco durante a queda. Franz Reichelt já chegou morto ao solo. No dia
seguinte, Paris é invadida pelas imagens do voo fatal do “Alfaiate Voador”.
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