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"A conferência sobre a prisão-de-ventre foi seguida de um farto almoço."

"O acidente provocou uma forte comoção em toda a região, onde o veículo era bem conhecido."

"O aumento do desemprego foi de 0% em Novembro."

"O cabrito montês ficou morto na estrada durante alguns instantes."

"À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel."

"As circunstâncias da morte do chefe de iluminação permanecem rigorosamente obscuras."

"O presidente de honra é um jovem setuagenário de 81 anos."

"E' uma bela obra, de onde parecia exalar toda a fria tristeza da estepe gelada. Foi executada com um calor magistral."

"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para satisfação dos habitantes."

"Esta nova terapia traz esperanças a todos aqueles que morrem de cancro a cada ano."
Aqui vou colocar a partir de hoje uma série de músicas que eu gosto muito, talvez daqui a algum tempo eu me arrependa de alguma, mas no dia que eu postei com certeza eu gostava pra caramba.
Vou começar postando uma que eu acho que nunca vou me arrepender. Essa música é fantástica e é de uma banda que eu curto bastante.

Radiohead - No Surprises




Redação

* Sobrevivência de um aborto vivo (título).

* O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório.

* O maior matrimônio do país é a Educação.

* Precisamos tirar as fendas dos olhos para enxergar com clareza o número de famigerados que almenta (sic).

* Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola.

* O bem star (sic) dos abtantes endependente (sic) de roça, religião, sexo e vegetarianos, está preocudan-do-nos.

* É preciso melhorar as indiferenças sociais e promover o saneamento de muitas pessoas.

* Também preoculpa (sic) o avanço regesssivo da violência.

* Segundo Darcy Gonçalves (Darcy Ribeiro) e o juiz Nicolau de Melo Neto (Nicolau dos Santos Neto).

* E o presidente onde está? Certamente em sua cadeira, fumando baseado e conversando com o presidente dos EUA.

Sempre me impressionei com essa história e sempre fico angustiado com essas imagens. 
Franz Reichelt – ou François Reichelt – nasceu em Viena, Áustria, no ano de 1879. Em 1898, mudou-se para a capital francesa, onde aprendeu o ofício de alfaiate e abriu o seu próprio ateliê, em 1907. Com o advento dos aeroplanos, número de aviadores mortos em acidentes aumentava cada vez mais. Para se ter uma ideia, foram 34 aviadores mortos em 1910, 73 em 1911 e chegariam a 140 as vítimas fatais em 1912. Os primeiros paraquedas ainda eram antiquados e inseguros, não sendo praticáveis para o uso na aviação. Contudo, Reitchelt teve uma ideia: desenvolver um traje que permitiria ao piloto deixar a aeronave em caso de emergência e planar suavemente em segurança até o solo.
Com este propósito, em julho de 1910 Reichelt começou a desenvolver o seu traje especial. Apresentou o seu primeiro protótipo a um aeroclube francês, mas se recusaram a testá-lo, alegando que o mesmo não era resistente. Também o aconselharam a desistir do projeto.
Franz, então, decidiu testá-lo por conta própria. Inicialmente, obteve bons resultados atirando manequins vestidos com o estranho traje, do quinto andar do prédio onde morava. Mas os resultados ainda eram insatisfatórios. Ele queria a perfeição. E mais, queria os 10 mil francos oferecidos pelo L’Aero-Club de France, em 1911, como prêmio pelo melhor projeto de paraquedas apresentado. Refez cálculos e desenhos e só achou um possível culpado: a baixa altura das plataformas de testes. Mas onde conseguir um lugar mais alto em Paris? A resposta é óbvia: A Torre Eiffel, na época, a estrutura mais alta da Terra.
O inventor de balões Gaston Hervieu já havia sido autorizado a testar um modelo seu de paraquedas, entre 1910 e 1911, utilizando bonecos, na Torre Eiffel. No ano seguinte, depois de meses de insistência, Franz conseguiu autorização do prefeito da polícia de Paris, Louis Lépine, para testar o seu traje, utilizando manequins. No entanto, corria o boato que o próprio Franz saltaria. Será que ele teria coragem?
As 7 horas da manhã daquele domingo de 4 de fevereiro de 1912, Franz Reichelt chegava de carro, acompanhado por dois amigos e os rumores são confirmados: Franz veste seu traje e fará o salto. Apesar da tentativa de amigos e testemunhas em fazê-lo desistir, Franz decide prosseguir com o teste. Indiferente ao frio de 0°C e do forte vento, centenas de pessoas, avisadas na véspera, se acotovelam aos pés da torre para assistirem ao salto. Duas câmeras de filmagem, algo raro na época, também estavam a postos para registrar a façanha do alfaiate.
Precisamente às 08h22min, Franz salta do primeiro pavimento, situado a 60 metros de altura, de frente para o Sena. Após 5 segundos ele atinge o solo - o traje falhou. O impacto é tão forte, que abre um buraco considerável no chão de, aproximadamente, 15 cm.
As pessoas correm em sua direção e o encontram já morto. Braço e perna direita esmagada, crânio e coluna vertebral quebrados, e os olhos abertos e dilatados de terror. Franz é levado até o hospital Necker para constatação oficial da morte. Feita a autópsia para atestar a causa mortis do alfaiate, qual não foi a surpresa ao descobrirem que ele havia tido um ataque cardíaco durante a queda. Franz Reichelt já chegou morto ao solo. No dia seguinte, Paris é invadida pelas imagens do voo fatal do “Alfaiate Voador”.
 



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